terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Educação pessoal libertadora
José Manuel Moran
Educadores são os que contribuem para ajudar-nos a evoluir, a ampliar nossos horizontes em todos os campos e a que possamos fazer escolhas cada vez mais realizadoras, abrangentes e interessantes. Tem pessoas que nos ensinam algumas coisas (e podem ser bons profissionais) e tem outras, que nos ajudam a perceber mais, a ampliar horizontes, a motivar-nos para viver melhor e que torcem pelo nosso sucesso como pessoas; essas, além de bons profissionais, são bons educadores.
Quando vejo tantas pessoas escolarizadas, dando tanto valor a futilidades, a múltiplas aparências, sacrificando-se na ânsia de possuir mais bens, agitando-se nas borbulhas de qualquer distração, satisfeitas na superficialidade de ritos repetidos e, provavelmente, vazios, percebo que a educação de alguma forma falhou, mesmo que formalmente elas tenham obtido muitos diplomas e sejam, em alguns aspectos, bem sucedidas.
Na educação pessoal precisamos olhar o todo, o resultado mais amplo e de longo prazo e não só o sucesso profissional e econômico. As pessoas aprendem a gerenciar bem suas vidas? Aprendem a lidar bem com a complexidade de opções em todos os campos (pessoal, familiar, profissional, social)? Tem condições de analisar idéias, valores, escolhas possíveis tão diferentes, numa sociedade tão contraditória? Conseguem ser criativas, ter independência de pensamento, de resistir à sedução de qualquer novidade, de ser meros alto-falantes de qualquer opinião emitida pela mídia? Conseguem enxergar além das seduções imediatas do consumo, do glamour do mundo das modas, da efervescência juvenil, do deslumbramento com o sucesso fácil? Conseguem ter motivação profunda para viver? Conseguem encontrar uma relativa paz interior e realização autênticas?
Olhando na perspectiva dos resultados pessoais obtidos, a educação social parece bastante pobre e inconsistente. São muitas as pessoas que não acham sentido no que fazem, na forma como vivem, nas tarefas que desempenham. São muitos os que mais sobrevivem do que plenamente vivem. Aprenderam muitas coisas, menos as principais.
É importante pensar na educação que valorize as pessoas, que as liberte dos ditadores das soluções únicas, das imposições autoritárias em qualquer campo, principalmente no emocional. Que ajude a aprender a desconfiar de modelos fechados, de caminhos únicos, de ideologias opressoras, de salvadores messiânicos. Não há soluções perfeitas, acabadas, mas soluções possíveis em cada momento, relativas, parciais, mas cada vez mais amplas, complexas e estimulantes. É importante propor caminhos de aprender a libertar-se, a fazer escolhas cada vez mais libertadoras, ajudados por pessoas-educadoras que caminham também nesse mesmo processo de liberdade.
Além das dimensões sociais, o objetivo último da educação é contribuir para a mudança e realização pessoais. Todas as formas de educação – familiar, escolar, profissional, informal, continuada – procuram que cada de um de nós consiga aprender a desenvolver-se como pessoa em cada fase das nossas vidas. E podemos avaliar esse processo pelo impacto e resultados que conseguimos pessoalmente: O quanto cada um de nós gosta de estar sempre aprendendo, evoluindo, praticando, melhorando intelectualmente, emocionalmente, comportamentalmente. O investimento em educação terá valido a pena se cada um de nós se transforma em uma pessoa interessante, afetiva, colaborativa, criativa, realizada. Terá valido a pena se construímos percursos de vida significativos, com contribuições perceptíveis no campo pessoal, familiar, profissional e social.
Texto complementar do meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá, da Editora Papirus

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Os Teóricos da Educação

Rousseau, Pestallozzi, Froebel, Ferrer, Dewey, Dècroly, Makarenko, Ferrière, Cousinet, Neill, Rogers, Vygotsky, Robin, Steiner, Montessori e Piaget. Estes estudiosos e pesquisadores de várias áreas do saber como a Psicologia, Biologia, Medicina, Filosofia, Antropologia, contribuíram em muito para que a pedagogia avançasse.Rousseau não foi um professor e sim um filósofo preocupado com a educação da mesma forma que Ferrière. Já Cousinet foi professor e inspetor-formador; Steiner lidou com a educação como um aspecto de sua teoria globalizante; Neill criou sua própria escola; Pestallozzi e Montessori foram médicos pesquisadores voltados para a educação; Rogers foi professor e psicólogo clínico; Makarenko foi professor e diretor de escolas para alunos com desvios de conduta; Robin foi professor e diretor de um orfanato. Froebel e Dewey tiveram proposições importantes no campo da educação. Froebel é considerado o criador dos jardins de infância e Dewey foi um dos mentores do movimento conhecido como Escola Nova.Cousinet e Ferrière lançaram movimentos em direção a uma nova visão de educação e escola. Pestallozzi fundou escolas e laboratórios pedagógicos. Ferrer também deu passos importantes no movimento da Escola Nova.Todos, de alguma forma, têm lugar no campo pedagógico, incluindo Piaget com seus trabalhos sobre a gênese do desenvolvimento do raciocínio e Vygotsky com sua importante teoria Histórico Cultural de construção de conhecimentos.Uns construíram teorias propriamente ditas, outros aplicaram estudos e observações diretamente no campo pedagógico mas, sem dúvida, todos foram estudiosos que deixaram marcas na educação.


fonte: Multirio

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O núcleo de monitoramento pedagógico tem como função sistematizar e coordenar o planejamento e o monitoramento pedagógico das escolas. Mesmo atuando numa amplitude de ações diversificadas, o NMP se esforça para ter unidade no conjunto das atividades que desenvolve, uma vez que se propõe a criar condições efetivas para que as escolas busquem padrões de excelência em suas ações educativas.

As equipes de coordenadores intermediários - Livro didático

Desenvolvem atividades de controle, acompanhamento e execução dos programas e projetos do livro didático, literário e paradidáticos, voltados para o uso em sala de aula e para a composição do acervo bibliográfico das salas de leitura e bibliotecas.
Séries Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental


PRINCIPAIS AÇÕES
2008
• II EXPOBIA.
• Circuito Pedagógico
• Feira de Ciências
• Lançamento da Revista do BIA.